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Mostrando postagens de junho, 2009

Dum Vivimus, Vivamos

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Enquanto Vivemos, Vivamos "Cada tres minutos, una mujer es golpeada. Cada dez minutos, una muchacita es acosada... Cada día aparecen en callejones, En sus lechos, En el rellano de la escalera, cuerpos de mujer." – Ntozake Shange Moderação, inteligência, partilha, são mais que slogans políticos da actualidade, ideias base ou valores da nova ética, democrática por assim dizer, desde que ousemos ser radicais, e se não quisermos sucumbir ao fado afonsino do vira o disco e toca o mesmo dos bailaricos saloios nas caves do provincianismo serôdio que já foi moderno, sim, no tempo da mola na calça para não nos sujarmos na corrente e dos Nicolaus-Trindades que pedalaram, entre perigos e guerras esforçados, mais do que permitia a razão humana, para triunfo dos botas de elástico e consequentes comensais da lusofonia, em acérrimo leilão da portugalidade. Porque são enfim, deste tempo, outrossim, a marca de qualidade com que cada um pode cunhar a moeda de troca ao câmbio da sustentabilidad

Lançamento de Livro

S. Tomé e PríncipeProblemas e perspectivas para o seu desenvolvimento Data e Local : 23 de Junho às 18.30 horas Auditório Víctor de Sá Universidade Lusófona Av. do Campo Grande, 380-B, Lisboa

Erro de Cidadania

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"Tudo quanto é necessário para o triunfo do mal, é que os homens bons não façam nada." E.Burke Pode a alguns parecer que isto é uma questão de somenos, uma bagatela para entreter moleskines, um preciosismo intelectualóide, um comentário sobre insignificâncias, só que não o é, não é não , senhora, que é um alto lá de se lhe tirar o chapéu, desbarretar a careca, a coroa, porquanto é a ténue linha divisória entre a democracia representativa corporativista e democracia participativa da cidadania, confusão negligenciada a que se deve a maior fatia do nosso atraso, daquele que já temos mai-lo o outro que há-de vir, quer com as crises como endossado directamente das catacumbas e calabouços da insustentabilidade; ora, dizia eu, isto de se ser democrata não é para todos, não é nenhuma pêra doce, tem muito que se lhe diga, não nasce com a gente, ao contrário da bestialidade egocêntrica e hiperautoritária, microcéfala e criancista, que essa sim nos manda prà cova tal e qual viemos ao m

O Rosto e as Máscaras

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“O poder é o domínio sobre outrem; ao poder sobre si próprio chama-se liberdade.” Denis Rougemont “Todas as histórias são autobiográficas. Só que umas começam por EU NASCI EM BUENOS AIRES, e outras começam por ERA UMA VEZ UMA RAINHA.” Jorge Luís Borges «Anda a monte. Dói-lhe a careca por dentro», garantiu Ludomila a Barnabiças e Ruffino, quando estes lhe perguntaram pelo sabichão das caligrafias, narrador dos sete entrecostados fritos, migas de pão e tintol sempre alumiado. «Se calhar, carregou a gorpelha, ontem?!?...», cepticou Ruffino, a quem as ausências do literato faziam transtorno na agenda. «Ele desconhece os limites, e depois... estranha!» Companheiros e amigos, eu fiquei estupefacto, ou de facto feito estúpido, com o que acabava de ouvir, entrementes abri a porta da sala. Mais uma vez as minhas personagens «senhores, sim» sim, as minhas personagens estavam a trair-me, a criar enredos, a tecer imbróglios, a quadrilhar enfim, nas minhas costas. É como digo: não se pode confiar e