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Mostrando postagens de junho, 2014
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À BOCA DA BICA Depois de terem entregado a exploração dos recursos hídricos às empresas públicas (com gestão privada) a água, tal como aparentemente sucede e a maioria constata, deixou de ser um bem de consumo essencial e livre, passando a ser uma mercadoria, mais uma!, transacionável, negociável e sujeita às especulações do costume, conforme é praxe nos meios de  apropriação da coisa pública por concessão. E aquela que corre nas fontes, o que nunca é afirmado clara e diretamente, mas simplesmente enunciado pelo dístico que lhe está afixado em letra garrafal, ainda’ssim o bebente não seja míope, indicando que a dita «água naõ foi sujeita a exame bacteriológico», que o mesmo é dizer a quem passa, que se está a morrer de sede pode arriscar, mas se aguentar mais um pouco, alguns quilómetros mais adiante encontrará uma tasca providencialmente aberta àquela hora, onde poderá dessedentar-se com um quartilho dela ao módico preço de um “penalty” do tinto corrente, haja ou não haja