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O SONHO NÃO É SONHO

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O SONHO NÃO É SONHO  " Aquilo que a Glosa determinar deve ser mantido, pois nas decisões das glosas raramente se encontram erros " – Baldo, século XIII-XIV.  Quando te digo o sonho Aprendo-me contigo A escapar ao medonho E a fugir do perigo.  Que a voz se liberta Libertando-nos com ela;  Logo-logo nos desperta E acorda a "Cinderela"  – Assim tão uma, tão de repente Que o sonho, não é sonho... é gente!  Que ao dizer-te primeiro Bem antes de tudo o mais Me faço teu aio escudeiro,  Mentor de aedos e jograis;  E que nunca esquecem gratos De tanta felicidade ter, Pela Senhora cujos atos Lhe conferem são parecer – Assim tão uma, tão de repente Que o sonho, não é sonho... é gente!  Primeira de primeira lei,  Par mas de ímpar gesta;  Que a ela devo quanto sei E sem ela o saber não presta.  Que meu dizer é por si só,  Depois partilhado a eito;  Moído grão a grão sob a mó Por quem me bate o peito  – Assim tão uma, tão de repente Q