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Mostrando postagens de abril, 2018

2018, 25 de abril

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A cultura não tem credo nem regime, não é de esquerda nem de direita, quer ser livre, inovadora e sustentável, diversa, emancipada, responsável, emancipada, harmoniosa e socialmente responsável. 

Erico Verissimo

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"Quando a gente quer olhar tudo, acaba descobrindo o que há de feio no mundo."  Erico Veríssimo, in Música ao Longe

José Cândido de Carvalho

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"O mundo é um saco de pecados e cada um arrasta a sua penitência" JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO in O Coronel e o Lobisomem 

SEM SEGURANÇA NO EMPREGO, NINGUÉM SE SEGURA NA VIDA

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( Foto: uma gentileza de Beluxa Gto) 633 ANOS DEPOIS...  E À PRECARIEDADE FRANCISCANA    E não há três sem quatro Coisa que o povo não diz Mas devia, por ser farto No parco ajuizar sem juiz,  Gizar sem giz nem quadro Torcer o nariz, e franzir  O sobrolho, sem confiança Ou recear e ver traduzir Seu pedir com’uma dança… De ora vira para aqui De ora vira para ali,  De ora vai e ora leva De ora leva e ora vai, Duma gente que é serva Mas logo que não servir – cai. Cai dessas estatísticas Das boas pessoas capazes  Pra entrar pràs estatísticas Das violetas e dos lilases, Ou das flores tão malquistas  Que não prestam prós fascistas Empresários e doutores Funcionários e senhores Sejam patrões ou comunistas!  Joaquim Maria Castanho

O Sr. SUPERLATIVO

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O Sr. SUPERLATIVO Eu sei que é falta de educação escutar as conversas alheias, ainda que não sejam íntimas. Porém, estando sem nada mais que fazer num dos bancos do Jardim Avenida, em Casal Parado, eis que não pude evitar ouvir o que, um casal se dizia mutuamente, e certamente seria apenas um simples fragmento de conversa maior, onde residiriam as respostas que à minha curiosidade se impunham:  – Mas eu sou um substantivo superlativo abstrato... – afirmava ele, convito, de farta cabeleira em encaracolado castanho-escuro, calças de ganga rasgadas (propositadamente) aqui e ali, para arejar a cueca, ténis de marcha, polo cinzento e kispo esverdeado.  – Substantivo superlativo abstrato... Hhhhuummm! Isso não existe – sublinhou, perentória, ela, também nova, a flanar num vestido de chita em xadrez largo, com tonalidades de azul, dourado, creme e castanho-terra, sapatos mocassins quase pretos e cabelos compridos, ondeados e soltos, em louro-palha.  – Não?!? – admirou-se ele. – Co