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NA JANELA DO TEMPO
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NA JANELA DO TEMPO Georgina Ferro Capa de Raquel Gil Ferreira s/ foto de Abel Cunha Edições Colibri 234 Páginas Lisboa, julho de 2024 O s textos simples são muito complicados. Sobretudo se pejados do linguajar popular das nossas gentes que, de terra em terra, não obstante o limitado dicionário que normalmente é apenas composto pelo léxico do quotidiano aldeão, dão aos termos sentidos práticos e significações diferentes, matizando palavras iguais conforme o uso que as pessoas e os tempos lhe vieram concedendo. Mas é exatamente essa alteridade, essa variação, essa cor local [1] , essa elasticidade, que enriquece a língua portuguesa e nos exercita na capacidade de raciocínio, associação e entendimento a propósito de quem somos, ou como fomos evoluindo (paulatinamente, entre dizeres e afazeres. E umas vezes com uns, outras vezes por outros – ou vice-versa). Crónicas [2] , bilhetes [3] , cenas [4] , poemas [5] ou cantiga [6] , cartas [7] , episódi