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Mostrando postagens de 2019

RENOVAR A ESPERANÇA

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ANO NOVO ESPERANÇA NOVA Ú rsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (CE), que inicia hoje o seu mandato, decretou como direção de trabalho, para si e demais 26 comissionários que a secundam nas funções, a de colocar a União Europeia (UE) na liderança mundial do combate às alterações climáticas, promovendo a transição geracional para a neutralização carbónica, dentro de uma sociedade obrigatoriamente justa e inclusiva, da qual a sociedade portuguesa é uma parcela inequivocamente próxima para todos e todas que se expressam e entendem em português, independentemente do grau açucarado de suas pronúncias. E isto não tem volta, embora haja quem insista (obtusamente) em contrariar a diretriz, reivindicando-se saudoso ou saudosa disto ou daquilo, enfim, de tudo quanto, já nos tempos do António Mourão, era mais velho que a Serra d'Ossa, intitulado Ó Tempo Volta Pra Trás, porquanto não voltou naquela altura e muito menos o fará agora. A brecha entre

Avril Lavigne - Nobody's Home (Legendado)

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COMO BOLHAS IMACULADAS

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   AS BOLHAS IMACULADAS “ Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei dos profetas.” – Mateus 7, 12 e Lucas 6, 31 Acautelar a biodiversidade, qualidade do ar, recursos hídricos, economia circular, tratamento de resíduos, gestão racional dos recursos biológicos, seriedade na gestão e ordenamento do território, remoção dos plásticos de fundo do mar e albufeiras, acuidada conservação da natureza, bem como ter uma regrada agricultura e produção animal, são etapas de um processo contínuo de combate às alterações climáticas, que devem ser mitigadas, com vista a garantirmos a sustentabilidade ambiental portuguesa, tendo todavia, em linha de conta, que aquilo que fizermos cá dentro, nesse sentido, quem mais beneficiará serão provavelmente os outros povos, outros países, outros habitats, e até outros continentes, tal como, o que essoutros países, povos, continentes fizerem estará a beneficiar (ou prejudicar)

The Cranberries - Cordell

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COISAS QUE NÃO LEMBRAM AO DIABO

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AS COISAS QUE NÃO LEMBRAVAM NEM AO DIABO Quando escrevia para os órgãos de comunicação social locais e regionais, bem como para os periódicos portalegrenses, que é quase a mesma coisa mas dita sem salamaleques, uma das críticas que me faziam era a de que eu costumava dizer coisas que não lembravam ao diabo. De entre elas, era a de que a fatia territorial que primeiro iria sofrer os efeitos das alterações climáticas seria o interior algarvio. Afinal, onde estava a estranheza? Hoje, exatamente hoje, o stress hídrico é um facto indesmentível no nordeste algarvio e sudeste alentejano, debatendo-se com os efeitos diretos de uma seca extrema, e o resto do Alentejo já se encontra em seca severa – conforme os dados divulgados pelo IPMA, Instituto Português do Mar e Atmosfera. BEJA, a tal terra que não vai ter o aeroporto internacional porque ele faz falta a um território saturado pela ocupação humana e amenizar os prejuízos tidos e contraídos em favor do d

SEPARADORES QUE UNEM

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AS FRONTEIRAS SÃO SEPARADORES QUE UNEM Todos os [principais] problemas nacionais têm uma solução europeia. Apenas importa reconhecê-los e deixar de os enfrentar isoladamente. A chave do progresso chama-se cooperação estratégica. Os governos de todo o mundo sabem-no, alguns praticam-no, os mais ricos testemunham-no. Os países nórdicos, a Alemanha, a Bélgica, a Áustria,a França, são pioneiros dessa atitude. Ao impulsionar o progresso e desenvolvimento do interior (raiano) português, estamos a fazer com que as semelhanças e qualidade de vida europeia se estendam à periferia que ainda somos, exatamente para o deixarmos de ser. Não devemos, nem podemos, permitir-nos a continuar como estância de férias para a classe média dos países desenvolvidos. Temos que reinventar-nos como parceiros de crescimento da Europa pós-brexit – e com responsabilidades acrescidas (exatamente por causa dele). Mas para que tal aconteça é necessário mais investimento est

DESOCULTAR CAMINHOS

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É PRECISO DESOCULTAR OS CAMINHOS DO PROGRESSO Em Portugal, todas as capitais de distrito podem ficar ligadas por transportes ferroviários. Mas não convinha que ficassem ligadas de acordo com o traço estrutural que arruinou os caminhos de ferro portugueses, uma vez que a rede ferroviária foi tecida de forma a que, nosinho após nosinho,Lisboa ou o Porto se encontrassem sempre no fim do caminho. Além do abraço aéreo europeu, com o estabelecimento dos três aeroportos internacionais nacionais (BEJA, Lisboa e Porto), poderia assim existir um outro abraço, mais terra a terra, asseguradamente terreno, que unisse as nossas terras, através da linha férrea, e que ligasse IGUALMENTE as capitais de distrito do interior desde o Algarve até Trás os Montes, com passagem por Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, etc., etc., até Vigo, por exemplo. E 15 anos era tempo mais que suficiente para o conseguir, assim as formações políticas portuguesas e os sucessivos governo

PELO CÉU É QUE VOAMOS

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PELO CÉU É QUE VAMOS Só um enorme desconforto nos impede de desejar o que está certo preterindo o seu contrário, o errado. Ou porque nos sentimos mal connosco e indispostos com os demais, ou, então, porque sabendo que algo está mal, nos mantemos na secreta solidão dos eleitos, mas temos medo de enveredar por ela consecutivamente, com consciência e responsabilidade, levando-a às últimas consequências, que é pensar para agir, e agindo de forma a resolver esse erro, falta, incoerência, inexatidão, etc. Alguns e algumas atiram para Deus, outros e outras esperam que o tempo faça por eles e elas, havendo também quem sacuda a água do capote, justificando-se com o tradicional “quem vier atrás que feche a porta”. Enfim, vivemos em constante desassossego, reclamando que isto não é vida, preferindo a cómoda inquietude à desinquietação da mudança. Seremos preguiçosos? Não, claro que não! Seremos desleixados? Nunca! Seremos vingativos? Se no passado ninguém nos a

QUESTÃO DE JUSTIÇA SOCIAL

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UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA SOCIAL Os quatro pilares de governação subscritos no Orçamento de Estado para o próximo ano, são a consolidação demográfica, a transição digital, as alterações climáticas e a coesão sócio-territorial,com principal ênfase no combate às desigualdades. As assimetrias regionais geram desigualdade que, consequentemente, se multiplica em inúmeras desigualdades pessoais, ambientais, culturais e estruturais. A almejada sociedade inclusiva fica, assim, cada vez mais longe, e urge inverter essa tendência. Como? Apostando no progresso e desenvolvimento económico-social de cada região, emancipando-a (gradualmente). O interior do país, tantas vezes sacrificado aos interesses centrais, e que tem sido ao longo da História uma espécie de faixa de Gaza, ou tampão muralhado contra as invasões estrangeiras, sobretudo espanholas, foi sucessivamente afastado dos desígnios nacionais, nomeadamente o da partilha e produção de riqueza. Os PIB

OS OVOS DE AVIOAS

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O OVO DE AVIOA A obtusidade tem limites. Continuar a defender (insistentemente) que o novo aeroporto internacional português se deve localizar próximo de Lisboa, como são os casos de Alcochete e Montijo, com a agravante de ambos irem à revelia da lei, descurando a mais valia económica, estratégica e de combate às assimetrias regionais, em termos de desenvolvimento e coesão territorial que Beja proporciona, é um erro que nos poder sair bastante caro e em muito mais curto prazo do que aquele que é vaticinado pelos arautos e pitonisas do conservadorismo retrógrado português. Beja é a única solução que respeita a lei, não onera os custos ambientais dum projeto desta envergadura, nem provoca danos colaterais evidentes para nenhum ecossistema ou habitat. Pelo contrário. Promove o desenvolvimento económico e demográfico de uma região que carece de recursos e em risco de desertificação, pugna pelo equilíbrio e coesão territorial, contraria a interioridade

POR QUE NÃO?

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E POR QUE NÃO? Li Isaac Asimo de fio a pavio há mais de 25 anos, pelo que a transição digital (robotização, inteligência artificial e a internet das coisas) não é encarada por mim como um bicho de sete cabeças. É apenas o principal recurso do século XXI, em termos económicos, organizacionais, comunicativos e sociais. A arte e a filosofia não lhes podem ser alheios; a política tem com ela responsabilidades acrescidas; a eficiência energética e a elevada produtividade são suas sucessoras diretas. O bem-estar, o equilíbrio ecológico, a sustentabilidade, a biodiversidade e o combate às alterações climáticas são os seus principais argumentos. E, enfim, o progresso e o futuro da humanidade os seus desígnios fundamentais. Porém, nem todos e todas têm sensibilidade para lhe reconhecerem a valia. Sobretudo porque se negam a cortar o cordão umbilical com a sociedade de produção/consumo em que nasceram e onde se formaram (cidadãos e cidadãs). Portanto é urgente que o debate

Pink Floyd - The Gunner's Dream (1983) legendado

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TEMA DO FILME PEQUENO PRINCIPE - LILY ALLEN - SOMEWHERE ONLY WE KNOW - HD

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A GRANDE AJUDA

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A GRANDE AJUDA “É essencial gerir a fome; A fartura gerida está.” “Comer muito também nos come, Sobretudo no melhor que há.” “O que sobra não se consome, Que a gordura, gordura dá.” “Bola de sebo não é nome, Nem rebola onde quer que vá.” Tudo coisas já bem sabidas Plos mais comuns dos mortais, Prò governo de suas vidas A ver se duram um pouco mais Do que era comum ou vulgar... – A fome também ajuda a durar! Joaquim Maria Castanho Com foto de Elie Andrade

TANTA MORTE PARA NADA

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    TANTA MORTE POR NADA... Toca na luz a asa estreme Polindo sombras e arestas; Usa os pólens como creme Pra tapar cerzindo as frestas Com arraiais ribeirinhos E daquelas marchas funestas Que se exibem plos pelourinhos, Plos altares das ordens pagãs Onde, com olhos esgazeados, Loucos mataram pessoas sãs Por terem sido doutrinados Por outros loucos endeusados... Coisas acontecidas outrora Quando éramos antigos, Mas que esquecemos agora Porque temos outros perigos. Porém, memória salva também, Não do passado mas futuro, E que nunca o olvide ninguém: Tantas crianças foram mortas Por o mundo lhes fechar as portas Somente em troca dum muro! Joaquim Maria Castanho Com montagem de Elie Andrade , em memória de todas as crianças judias mortas pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial, 1939-1945.

Sorrow PINK FLOYD (tradução)

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The Cranberries - Wake Me When It's Over (Official Audio)

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SOPRA O VENTO PRA TU PASSARES...

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Child in time - Deep Purple Cover by AkustikRockTrio

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