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Mostrando postagens de 2014
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À BOCA DA BICA Depois de terem entregado a exploração dos recursos hídricos às empresas públicas (com gestão privada) a água, tal como aparentemente sucede e a maioria constata, deixou de ser um bem de consumo essencial e livre, passando a ser uma mercadoria, mais uma!, transacionável, negociável e sujeita às especulações do costume, conforme é praxe nos meios de  apropriação da coisa pública por concessão. E aquela que corre nas fontes, o que nunca é afirmado clara e diretamente, mas simplesmente enunciado pelo dístico que lhe está afixado em letra garrafal, ainda’ssim o bebente não seja míope, indicando que a dita «água naõ foi sujeita a exame bacteriológico», que o mesmo é dizer a quem passa, que se está a morrer de sede pode arriscar, mas se aguentar mais um pouco, alguns quilómetros mais adiante encontrará uma tasca providencialmente aberta àquela hora, onde poderá dessedentar-se com um quartilho dela ao módico preço de um “penalty” do tinto corrente, haja ou não haja
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COMEÇAR DO ZERO (OUTRA VEZ!) Felizmente, o resultado eleitoral do partido cuja lista integrei para o Parlamento Europeu, foi muito pior do que aquele que eu estava à espera. Esse fato libertou-me de todo e qualquer compromisso que me ligasse ao dito partido – o POUS, Partido Operário de Unidade Socialista –, bem como com o eleitorado portalegrense, uma vez que preferiram INEQUIVOCAMENTE votar contra alguém ou alguma força apresentada a escrutínio, do que a favor da causa regional, de si mesmos, ou de alguém que com eles vive no dia-a-dia, comunga das dificuldades e anseios. Seria um mistério insolúvel se eu lhes desconhecesse as causas e preconceitos, ou as vísceras que os governam e parecem imperar sobre os tutanos... Mas não é o caso! Portanto, apraz-me declarar que não repetirei a proeza de candidatar-me pelo POUS, nem de colaborar com qualquer publicação, em suporte-papel, que tenha a sua origem nesta terra por Baco plantada entre as serras e a planície, que da cha
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    Um, dois, três       4, na casa 6.     Um, dois, três       4, na casa 6. 
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OPÇÃO    P.   O.   U.   S. Porque é cada vez MAIS importante, que sejamos também cada vez MAIS europeus ( DESENVOLVIDOS ) em Portugal, e cada vez MAIS portugueses ( INDEPENDENTES ) na Europa, o P. O. U. S. – Partido Operário de Unidade Socialista , enquanto plataforma de diálogo, entendimento e consenso de todas as forças vivas da sociedade moderna, e globalizada , quer na esfera do relacionamento positivo, entre os trabalhadores e o tecido empresarial, e institucional, na legalidade democrática vigente, quer entre os cidadãos e os seus órgãos de representação e soberania, não se evitará a esforços para REFORÇAR , onde quer que esteja, a democracia, a sustentabilidade económica, social e natural, a consciência cívica, a melhoria da qualidade de vida, o bem-estar humano e animal, a biodiversidade, o equilíbrio do ecossistema e ecosfera, os ideais humanistas e humanitários da liberdade, igualdade e fraternidade, entre todos os homens e todas as mulheres do nosso povo, e
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Por questões a que sou TOTALMENTE alheio, o conto que escrevi para a revista Plátano, não figurará nela no próximo número. Porém, e porque já tinha dito a algumas pessoas que ele aí seria editado, criando assim expetativas infundadas e a que não posso corresponder, aqui o deixo como ato de contrição perante a minha falta. Portanto, que a leitura dele lhes proporcione o prazer que igualmente ele proporcionou, primeiro ao ouvi-lo, e depois ao escrevê-lo. Bem (h)ajam! AS TRÊS LIBRAS EM OURO Por Joaquim Castanho «Naquele tempo, Portalegre, era bastante diferente do que hoje é, e à sua volta, mais não havia do que matas, silvados e charnecas, onde vulgarmente se acoitavam também foragidos, salteadores e demais indesejáveis ou marginais. Os soutos e carrascais competiam livremente entre si, sendo utilizados pelos habitantes para caçarem, recolherem lenha para uso doméstico e fornos de carvão, madeira para a construção de cómodos e habitações, frutos silvestres e
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LUZIA   NO   REINO   ENCANTADO DO RECONHECIMENTO LITERÁRIO "Sim, eu amo os livros. Mais do que tudo na terra? Talvez... Eles têm sido os meus grandes, os meus fiéis, amigos. E realmente há-os espalhados por todo o quarto, sobre as mesas, sobre o fogão, sobre as cadeiras, brochados, encadernados, abertos numa página mais querida, de folhas cerradas, guardando algum mistério, alma, perfume que ainda não se revelou." In LUZIA, Almas e Terras Onde eu Passei, Edições Europa, p. 52. Lisboa, 1936 O REINO ENCANTADO DE LUZIA A crónica da vivência e a eterna busca do “Eu” CLÁUDIA SOFIA SILVA NEVES Dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos e Culturas UNIVERSIDADE DA MADEIRA Novembro de 2012      Não obstante as múltiplas contrariedades e as investidas dos setores mais preconceituosos e fundamentalistas da sociedade portuguesa, em geral, e portalegrense, em particular, nomeadamente a fina flor dos intelectuais que capricham em fazer vist
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A ESPERANÇA REMANESCE SEMPRE QUE MAIO ACONTECE     Que fizeram de realmente notável os nossos políticos do establishment parlamentar português nos últimos 30 –   trinta!, curiosamente tantos quantos foram os dinheiros por que Judas vendeu o Mestre... –   de intensa e propalada atividade em prol da sociedade portuguesa aberta e para todos os homens e todas as mulheres? Esturraram as receitas dos impostos, o dinheiro que a União Europeia nos enviou para a convergência e AINDA contraíram substancial e nutrida dívida. Ou seja, fartaram-se de trabalhar, já que são precisos muito suor, sangue e lágrimas, para prejudicar tantos portugueses e portuguesas e tão pouco tempo. Em consequência, pelo superlativo lusitano deste valoroso feito, devemos agradecer-lhe neste maio tão promissor como os demais maios que todos os anos se repetem, embora que dando-lhe um significado muito especial porque acarreta consigo o exercício da legalidade democrática que abril nos legou: exatamente,
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NOTA DE GRATIDÃO   Podia-se enumerar aqui, tudo quanto os partidos políticos portugueses com assento na Assembleia da República fizeram em benefício da nossa gente, da nossa terra, da nossa cultura, porém acontece que aquilo que “eles” não fizeram nos prejudicou muito mais do que aquilo que “acham” ter feito, para nos ajudar todos e todas nós, nos últimos 32 anos de democracia que os 40 após abril propiciaram a Portugal, para superar com êxito as dificuldades anexas ao desenvolvimento, modernidade e globalização que obrigatoriamente temos que atravessar. Deviam ter prescindido dos “comportamentos político-económicos de elevado risco para a sustentabilidade e estabilidade nacional – e não o fizeram. Deviam ter aprofundado e reforçado a cidadania e a participação democrática, em vez de perseguir e tentar calar/omitir quantos e quantos alertassem para a gravidade das condutas partidárias e governamentais, que acrescentavam continuamente novas fragilidades às fragilidad
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QUE MOTIVAÇÃO NOS SUBSCREVE? Foi o 25 de Abril (de 1974) que nos devolveu a capacidade de escolher entre sofrer a realidade ou desfrutá-la, que nos tinha sido amputada durante a longa noite da ditadura corporativista, instaurada em Portugal, por Oliveira Salazar. Não vamos desperdiçar essa oportunidade em quezílias de somenos, nem em diatribes estratégicas daqueles, e de suas políticas, que nos levaram à crise atual, cujo fito é indesmentivelmente o de nos dividir para melhor nos manipular. Com o nosso declarado apoio, que se expressará nas urnas, nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, estaremos em consonância com as aspirações e anseios dos demais povos da União Europeia, nomeadamente com o povo francês, espanhol, italiano, grego e irlandês, que foram os que com maiores dificuldades se debateram para equilibrar as suas contas públicas e economia, e onde o desemprego, a precariedade, a incerteza no futuro e a austeridade maior miséria têm criado. Não estaremos s