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Mostrando postagens de novembro, 2019

Avril Lavigne - Nobody's Home (Legendado)

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COMO BOLHAS IMACULADAS

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   AS BOLHAS IMACULADAS “ Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei dos profetas.” – Mateus 7, 12 e Lucas 6, 31 Acautelar a biodiversidade, qualidade do ar, recursos hídricos, economia circular, tratamento de resíduos, gestão racional dos recursos biológicos, seriedade na gestão e ordenamento do território, remoção dos plásticos de fundo do mar e albufeiras, acuidada conservação da natureza, bem como ter uma regrada agricultura e produção animal, são etapas de um processo contínuo de combate às alterações climáticas, que devem ser mitigadas, com vista a garantirmos a sustentabilidade ambiental portuguesa, tendo todavia, em linha de conta, que aquilo que fizermos cá dentro, nesse sentido, quem mais beneficiará serão provavelmente os outros povos, outros países, outros habitats, e até outros continentes, tal como, o que essoutros países, povos, continentes fizerem estará a beneficiar (ou prejudicar)

The Cranberries - Cordell

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COISAS QUE NÃO LEMBRAM AO DIABO

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AS COISAS QUE NÃO LEMBRAVAM NEM AO DIABO Quando escrevia para os órgãos de comunicação social locais e regionais, bem como para os periódicos portalegrenses, que é quase a mesma coisa mas dita sem salamaleques, uma das críticas que me faziam era a de que eu costumava dizer coisas que não lembravam ao diabo. De entre elas, era a de que a fatia territorial que primeiro iria sofrer os efeitos das alterações climáticas seria o interior algarvio. Afinal, onde estava a estranheza? Hoje, exatamente hoje, o stress hídrico é um facto indesmentível no nordeste algarvio e sudeste alentejano, debatendo-se com os efeitos diretos de uma seca extrema, e o resto do Alentejo já se encontra em seca severa – conforme os dados divulgados pelo IPMA, Instituto Português do Mar e Atmosfera. BEJA, a tal terra que não vai ter o aeroporto internacional porque ele faz falta a um território saturado pela ocupação humana e amenizar os prejuízos tidos e contraídos em favor do d

SEPARADORES QUE UNEM

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AS FRONTEIRAS SÃO SEPARADORES QUE UNEM Todos os [principais] problemas nacionais têm uma solução europeia. Apenas importa reconhecê-los e deixar de os enfrentar isoladamente. A chave do progresso chama-se cooperação estratégica. Os governos de todo o mundo sabem-no, alguns praticam-no, os mais ricos testemunham-no. Os países nórdicos, a Alemanha, a Bélgica, a Áustria,a França, são pioneiros dessa atitude. Ao impulsionar o progresso e desenvolvimento do interior (raiano) português, estamos a fazer com que as semelhanças e qualidade de vida europeia se estendam à periferia que ainda somos, exatamente para o deixarmos de ser. Não devemos, nem podemos, permitir-nos a continuar como estância de férias para a classe média dos países desenvolvidos. Temos que reinventar-nos como parceiros de crescimento da Europa pós-brexit – e com responsabilidades acrescidas (exatamente por causa dele). Mas para que tal aconteça é necessário mais investimento est

DESOCULTAR CAMINHOS

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É PRECISO DESOCULTAR OS CAMINHOS DO PROGRESSO Em Portugal, todas as capitais de distrito podem ficar ligadas por transportes ferroviários. Mas não convinha que ficassem ligadas de acordo com o traço estrutural que arruinou os caminhos de ferro portugueses, uma vez que a rede ferroviária foi tecida de forma a que, nosinho após nosinho,Lisboa ou o Porto se encontrassem sempre no fim do caminho. Além do abraço aéreo europeu, com o estabelecimento dos três aeroportos internacionais nacionais (BEJA, Lisboa e Porto), poderia assim existir um outro abraço, mais terra a terra, asseguradamente terreno, que unisse as nossas terras, através da linha férrea, e que ligasse IGUALMENTE as capitais de distrito do interior desde o Algarve até Trás os Montes, com passagem por Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, etc., etc., até Vigo, por exemplo. E 15 anos era tempo mais que suficiente para o conseguir, assim as formações políticas portuguesas e os sucessivos governo

PELO CÉU É QUE VOAMOS

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PELO CÉU É QUE VAMOS Só um enorme desconforto nos impede de desejar o que está certo preterindo o seu contrário, o errado. Ou porque nos sentimos mal connosco e indispostos com os demais, ou, então, porque sabendo que algo está mal, nos mantemos na secreta solidão dos eleitos, mas temos medo de enveredar por ela consecutivamente, com consciência e responsabilidade, levando-a às últimas consequências, que é pensar para agir, e agindo de forma a resolver esse erro, falta, incoerência, inexatidão, etc. Alguns e algumas atiram para Deus, outros e outras esperam que o tempo faça por eles e elas, havendo também quem sacuda a água do capote, justificando-se com o tradicional “quem vier atrás que feche a porta”. Enfim, vivemos em constante desassossego, reclamando que isto não é vida, preferindo a cómoda inquietude à desinquietação da mudança. Seremos preguiçosos? Não, claro que não! Seremos desleixados? Nunca! Seremos vingativos? Se no passado ninguém nos a

QUESTÃO DE JUSTIÇA SOCIAL

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UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA SOCIAL Os quatro pilares de governação subscritos no Orçamento de Estado para o próximo ano, são a consolidação demográfica, a transição digital, as alterações climáticas e a coesão sócio-territorial,com principal ênfase no combate às desigualdades. As assimetrias regionais geram desigualdade que, consequentemente, se multiplica em inúmeras desigualdades pessoais, ambientais, culturais e estruturais. A almejada sociedade inclusiva fica, assim, cada vez mais longe, e urge inverter essa tendência. Como? Apostando no progresso e desenvolvimento económico-social de cada região, emancipando-a (gradualmente). O interior do país, tantas vezes sacrificado aos interesses centrais, e que tem sido ao longo da História uma espécie de faixa de Gaza, ou tampão muralhado contra as invasões estrangeiras, sobretudo espanholas, foi sucessivamente afastado dos desígnios nacionais, nomeadamente o da partilha e produção de riqueza. Os PIB

OS OVOS DE AVIOAS

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O OVO DE AVIOA A obtusidade tem limites. Continuar a defender (insistentemente) que o novo aeroporto internacional português se deve localizar próximo de Lisboa, como são os casos de Alcochete e Montijo, com a agravante de ambos irem à revelia da lei, descurando a mais valia económica, estratégica e de combate às assimetrias regionais, em termos de desenvolvimento e coesão territorial que Beja proporciona, é um erro que nos poder sair bastante caro e em muito mais curto prazo do que aquele que é vaticinado pelos arautos e pitonisas do conservadorismo retrógrado português. Beja é a única solução que respeita a lei, não onera os custos ambientais dum projeto desta envergadura, nem provoca danos colaterais evidentes para nenhum ecossistema ou habitat. Pelo contrário. Promove o desenvolvimento económico e demográfico de uma região que carece de recursos e em risco de desertificação, pugna pelo equilíbrio e coesão territorial, contraria a interioridade

POR QUE NÃO?

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E POR QUE NÃO? Li Isaac Asimo de fio a pavio há mais de 25 anos, pelo que a transição digital (robotização, inteligência artificial e a internet das coisas) não é encarada por mim como um bicho de sete cabeças. É apenas o principal recurso do século XXI, em termos económicos, organizacionais, comunicativos e sociais. A arte e a filosofia não lhes podem ser alheios; a política tem com ela responsabilidades acrescidas; a eficiência energética e a elevada produtividade são suas sucessoras diretas. O bem-estar, o equilíbrio ecológico, a sustentabilidade, a biodiversidade e o combate às alterações climáticas são os seus principais argumentos. E, enfim, o progresso e o futuro da humanidade os seus desígnios fundamentais. Porém, nem todos e todas têm sensibilidade para lhe reconhecerem a valia. Sobretudo porque se negam a cortar o cordão umbilical com a sociedade de produção/consumo em que nasceram e onde se formaram (cidadãos e cidadãs). Portanto é urgente que o debate