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Mostrando postagens de novembro, 2013
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DO VERBO ANDARILHO NAS FADAS DE PORTUS ALACER "A obra de Luzia lê-se alto diante de toda a gente sem se ter que saltar linhas." In FELICIANO SOARES, Luzia – Espectadora das Comédias do Mundo , inédito, Instituto de Coimbra. Quando recebeu a notícia do falecimento de sua amiga Luísa Grande, escritora portalegrense (1875-1945) que cultivou as letras e a língua portuguesa sob o pseudónimo de Luzia, terá escrito Fernanda de Castro (in FERNANDA DE CASTRO, Ao Fim da Memória , II Volume: 1936-1987, Editorial Verbo. Novembro de 1987, páginas 49-50), “pode a razão dizer-me: «Luzia morreu», que o coração não acredita. A morte é o desaparecimento total, e, para mim, a morte de Luísa Grande é apenas ausência”, mal sabia ela que essa outra viagem e ausência haviam de ter tais efeitos de sumiço de todas as suas “presenças” literárias sobre o universo cultural português, que muito pouca gente “ouviria” falar dela. Dela disse mais: que “falava das coisas da Natureza, do céu,
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“Estando Galwyn de Arthgyl ajoelhado toda a noite num chão empedrado esperando o dia, sonha que está num local deserto, olhando para um rio escuro, perto do qual lhe acontece ser feito cavaleiro; e ele monta e cavalga com dois recém-conhecidos numa floresta, onde encontra alguém com quem conversam sobre vários assuntos obscuros e metafísicos, embora educados. Sir Galwyn está cético, e, ao ser informado de alguns fatos surpreendentes, Sir Galwyn descobre que está no meio de loucos: Continuam a ser metafísicos e corteses, embora não tão educados. Sir Galwyn fica impaciente perante os conselhos e, despedindo-se do eremita, afastam-se daquele lugar. Sir Galwyn encontra alguém perto de um rio, mata-o, e encontra mais alguém que igualmente mata, num combate leal também; também encontra alguém numa situação íntima que faz corar Sir Galwyn, mas é perdoado por ele. Começa a sua educação sentimental: retira ilações morais da primeira lição. Sir Galwyn continua a sua educação sentimen