A QUESTÃO ESCRIBALISTA EM QU'ESTÃO (sentados os escribas)
apontamentos pelo desapontamento… - 1 A QUESTÃO ESCRIBALISTA EM QU’ESTÃO (SENTADOS OS ESCRIBAS) Realçou Roland Barthes que aquele que pratica a escrita transitiva devia ser denominado écrivant , enquanto aqueloutro que praticasse a escrita intransitiva perderia o t, e seria simplesmente écrivan , num preciosismo crítico a raiar o grau zero da insignificância – já que a letrinha final mal se pronuncia –, e uma vez que toda a escrita, como, aliás, toda a fala, é transitiva, se considerarmos que vai do signo pró significado, ou do emissor pró recetor, à velocidade de um “ dejà-vu ”, que é o único recorde imbatível desde que o tempo é tempo, o espaço é espaço e um percorre o outro no vice-versa que altera a ordem das parcelas para chegar sempre ao mesmo destino: comunicar com o aval das estéticas socialmente previsíveis, logo, observáveis e reconhecidas, que são o apanágio de qualquer escriba, independentemente do idioma, língua, dialeto ou glossário em que se mova e exerça