Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2017

A QUESTÃO ESCRIBALISTA EM QU'ESTÃO (sentados os escribas)

Imagem
   apontamentos pelo desapontamento… - 1 A QUESTÃO ESCRIBALISTA EM QU’ESTÃO (SENTADOS OS ESCRIBAS) Realçou Roland Barthes que aquele que pratica a escrita transitiva devia ser denominado écrivant , enquanto aqueloutro que praticasse a escrita intransitiva perderia o t, e seria simplesmente écrivan , num preciosismo crítico a raiar o grau zero da insignificância – já que a letrinha final mal se pronuncia –, e uma vez que toda a escrita, como, aliás, toda a fala, é transitiva, se considerarmos que vai do signo pró significado, ou do emissor pró recetor, à velocidade de um “ dejà-vu ”, que é o único recorde imbatível desde que o tempo é tempo, o espaço é espaço e um percorre o outro no vice-versa que altera a ordem das parcelas para chegar sempre ao mesmo destino: comunicar com o aval das estéticas socialmente previsíveis, logo, observáveis e reconhecidas, que são o apanágio de qualquer escriba, independentemente do idioma, língua, dialeto ou glossário em que se mova e exerça

JAIME CRESPO, TEXTURAS DIVERSAS

Imagem
TEXTURAS DIVERSAS  Jaime Crespo Coleção Palavras Soltas CHIADO EDITORA " Na serena sabedoria dos avós se encerra a chave do futuro " – página 126 Escorrendo generosidade e e alentejaníssimo sentir, chegou-me recentemente às mãos um livro (Coleção Palavras Soltas, da CHIADO EDITORA, Lisboa, 142 páginas), que, não obstante a frugalidade no tamanho é de recheada compleição semântica, com autoria do meu amigo JAIME CRESPO, intitulado TEXTURAS DIVERSAS.  Conjunto de palimpsestos em trânsito, uns na direção conveniente, ainda que em contramão, outros no sentido imprevisto, mas na faixa da oportunidade, além dessoutros que trazem colados a si – nas entrelinhas da intertextualidade –, embora que já expeditos, emancipados e desmelindrados, as parras (folhas) impressas das quais rejuvenesceram, porquanto se podem discernir como pinceladas impressionistas de recordação sobre a lona esmaecida da grande tela do tempo; alguns vêm do passado (mais ou menos remoto) fita

WOW! SINAL DE VIDA, de JRS

Imagem
FINALMENTE LIDO… WOW! SINAL DE VIDA José Rodrigues dos Santos Gradiva " Tudo está sujeito a evolução, incluindo a própria teoria da evolução " – página 650.  Se considerado sob um grau de parentesco muito próximo com A Chave de Salomão e A Fórmula de Deus, Sinal de Vida vem lembrar-nos de que "quando as nossas suposições são contrariadas pela realidade, quem tem razão é sempre a realidade", ainda que isso se nos revele no âmbito da ficção, da literatura, da irrealidade, da fantasia.  Com a Europa arrumada entre os interesses geoestratégicos pautados por reminiscências da pouco saudosa guerra fria ( de USA, Rússia, Vaticano e China, principalmente), como entre o binómio (especulativo inerente ao desenvolvimento) cooperação versus competitividade, a abordagem da temática – contatar viajantes extraterrestres no espaço – exige uma aproximação fundamentada (preliminar) multidisciplinar, heurística e eclética, pelo que a presença de um português nessa em