ALVA LUZ, AMENO CLIMA
ALVA LUZ, AMENO CLIMA Mergulho em recordações… Abro a voz pra respirar-te. Redesenho-te por secções Onde as partes são ambiente Unidas até serem arte, Sentidas até serem gente. Não há mar que te desconheça Não há céu que te não cante, Nem sentir que te desmereça Mesmo se estás distante. Esse ora assim destilado Serenidade (e exatidão), Quase afeto amassado Com o cuidado de tua mão Que assina por bem, no final O teu olhar, meigo e plural, Que traz o céu salpicado De azul só entre as nuvens Cinza e branco prateado Entre as folhas e as vagens Entre verde o casario Quase suspenso dum fio... Jardim pra que não há margens, Nascente pra mais que um rio. E que, por que assim, sendo A vida aí não esgota Ainda que ocasos tendo, Vai subindo, vai descendo Balanceado na rota. Como por laivos de prata, Como um céu de platina, O