VER E CALAR É TÃO CRIME COMO MALTRATAR
VER E CALAR É TÃO CRIME COMO MALTRATAR O ambiente não são coisas, não são seres, não é lugar, mas relação – relação de aprendizagem, relação de convívio, relação de trabalho, relação de cidadania, relação de lazer, relação de mercado, relação de religiosidade, etc., etc. E, não obstante todas e todos lhe reconheçam o valor de uso (quotidiano ou de propriedade), continuam sendo apenas uma rara minoria aqueles e aquelas que se preocupam com a sua importância, aperfeiçoamento e (re)qualificação, passando, exatamente por isso, salvo-conduto ao laissez-faire (público e privado) típico das atitudes político-administrativas do mundo esclavagista e mediavalesco. A grande desculpa ou mentira social que alimenta esse status quo tem sido o subdesenvolvimento que, aliado à carência de recursos (financeiros e humanos), vai servindo de biombo da generalidade dos organismos autárquicos e das populações para se aprovisionarem de conjuntos habitacionais de sofrível qualidade que