"As lágrimas são para os olhos o que o arco-íris é para o céu" Ditado popular neerlandês. Quando uma das relações primárias (do indivíduo consigo mesmo, do indivíduo com os outros indivíduos, do indivíduo com a natureza e seus elementos, do indivíduo com os animais e do indivíduo com a cultura do lugar, a civilização, o imaginário colectivo e os mitos), em vez da consumada realização, encalha, então as restantes quatro vêm em seu socorro, e determinam pôr fim (preencher) ao buraco negro existente na sua existência – com ressalvadas escusas pela impertinência da redundância. Foi o que aconteceu (ou acontece) sumariamente, na minha opinião, que nunca poderá valer por outra coisa além de conjectura, em A Minha Tia é Uma Baleia , quando Tara, pertencente a uma família, em cujos membros têm o nome sempre começado por t, Tony, o pai, Tânia, a mãe, e Tara, a filha, formando a trindade molecular (ou ordem) da sociedade a que o tempo sem contemplações ditou a prescrição, porque inapta...