Icebergs, Neve e Muitos Pinguins: As Razões do Ano Polar Internacional
Representante português em vários comités internacionais, incluindo a Cambridge Philosophical Society, Cephalopod International Advisory Council (CIAC), Association of Early Career Scientists (APECS), Youth Steering Committee for the International Polar Year (YSC) e Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR) José Xavier, doutorado pela Universidade de Cambridge, Inglaterra, actualmente investigador pós-doutoral do Centro de Ciências do Mar (laboratório associado da Universidade do Algarve) e da British Antarctic Survey (Reino Unido), faz investigação na Antárctica desde 1997, biólogo marinho com numerosas publicações na ecologia, conservação e gestão de recursos marinhos no Oceano Antárctico, Oceano Atlântico, Reino Unido e Portugal, tendo experiência em estudos interdisciplinares e em colaborações internacionais, membro do Comité Português para o Ano Polar Internacional, coordenador nacional de três projectos chave do Ano Polar Internacional, http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=20867&op=all , será quem irá proferir a próxima conferência do Ciclo de Conferências Na Fronteira da Ciência 07/08, uma iniciativa conjunta do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian e da Ciência Viva, no dia 26 de Março, pelas 18 horas, no Auditório 2, da Fundação Calouste Gulbenkian (Av. de Berna, 45 A), intitulada Icebergs, Neve e Muitos Pinguins: As Razões do Ano Polar Internacional.
E nela se desvendarão parte dos porquês e fascínio das regiões polares, sobretudo "por terem componentes que nos atraem, tais como a neve, os icebergs, os pinguins e os ursos polares. Esta palestra focará a forma como estes elementos nos podem ajudar a compreender a importância das regiões polares em relação às alterações climáticas que estão a ocorrer no Planeta (num contexto português, ao nível histórico, científico e educacional), porquanto, e historicamente, Portugal foi um dos países envolvidos no início da exploração polar, logo no século XVI."
Aliás, conforme circular da organização, "nos últimos trinta anos, um grupo de oito investigadores portugueses desenvolveram estudos científicos na Antárctica, em colaborações internacionais com vários países, incluindo o Reino Unido, Espanha, Estados Unidos da América, Bulgária, França e Itália. No entanto, esses estudos têm sido desenvolvidos a título individual, sem estarem enquadrados num suporte científico nacional. Pela primeira vez na sua história Portugal está a participar num Ano Polar Internacional (API), o programa internacional científico e educacional sobre os pólos que decorrerá até Março de 2009 (consultar o site: http://anapolar.no.sapo.pt). O último API foi há cinquenta anos e este é apenas o quarto API (depois de 1882-83, 1932-33 e 1957-58).
Ao nível científico, Portugal tem realizado excelente ciência polar e tem tido um papel activo durante o Ano Polar Internacional. Nesta palestra, pretende-se ilustrar que estudos científicos estão a ser realizados por cientistas portugueses nos pólos, nas suas diferentes áreas (ciências atmosféricas, ciências biológicas, ciências da Terra e criosfera, ciências planetárias e astronomia) durante o API. Pretende-se também evidenciar a estratégia cientifica que Portugal tem para estes dois anos e qual o seu contributo ao nível internacional. De momento, os cientistas portugueses estão envolvidos em projectos onde estão incluídos mais de trinta países. Através do trabalho do Comité Português para o Ano Polar Internacional, Portugal já é reconhecido como parceiro científico polar, ao ser aceite pelo Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR). Portugal irá assinar em breve o Tratado da Antárctica, que define que este continente seja devotado à ciência e à paz.
Ao nível educacional Portugal está igualmente bastante activo, tendo um dos projectos educacionais mais reconhecidos internacionalmente. O comité Português para o Ano Polar Internacional, conjuntamente com a Associação de Professores de Geografia, elaborou um projecto chamado LATITUDE60!, cujos principais objectivos são educar a comunidade escolar portuguesa sobre as regiões polares, mostrar a importância determinante que estas regiões têm para a dinâmica e regulação climática do Planeta e apresentar a excelente ciência que os investigadores portugueses produzem nessas regiões, sempre com o objectivo de motivar as gerações mais jovens para as ciências e para as artes. Patrocinado pela Agência Ciência Viva, este projecto já tem cerca de cem escolas e quatrocentos professores envolvidos a nível nacional.
Finalmente, esta palestra pretende ilustrar a perspectiva portuguesa de “realizar ciência” e de viver num dos mais fascinantes locais do Planeta: a Antárctica."
Todavia, se se considerar a presente informação ainda não suficiente para motivar a ida a esta conferência, ou tiverem dificuldades de lá se deslocarem, poderão sempre assistir a ela em directo, pelo site: http://live.fccn.pt/fcg/ (podendo no fim da conferência enviar por email as perguntas que entenderem para fronteiradaciencia@gulbenkin.pt ) ou solicitar mais informações sobre ela em www.gulbenkian.pt/fronteiradaciencia.
E nela se desvendarão parte dos porquês e fascínio das regiões polares, sobretudo "por terem componentes que nos atraem, tais como a neve, os icebergs, os pinguins e os ursos polares. Esta palestra focará a forma como estes elementos nos podem ajudar a compreender a importância das regiões polares em relação às alterações climáticas que estão a ocorrer no Planeta (num contexto português, ao nível histórico, científico e educacional), porquanto, e historicamente, Portugal foi um dos países envolvidos no início da exploração polar, logo no século XVI."
Aliás, conforme circular da organização, "nos últimos trinta anos, um grupo de oito investigadores portugueses desenvolveram estudos científicos na Antárctica, em colaborações internacionais com vários países, incluindo o Reino Unido, Espanha, Estados Unidos da América, Bulgária, França e Itália. No entanto, esses estudos têm sido desenvolvidos a título individual, sem estarem enquadrados num suporte científico nacional. Pela primeira vez na sua história Portugal está a participar num Ano Polar Internacional (API), o programa internacional científico e educacional sobre os pólos que decorrerá até Março de 2009 (consultar o site: http://anapolar.no.sapo.pt). O último API foi há cinquenta anos e este é apenas o quarto API (depois de 1882-83, 1932-33 e 1957-58).
Ao nível científico, Portugal tem realizado excelente ciência polar e tem tido um papel activo durante o Ano Polar Internacional. Nesta palestra, pretende-se ilustrar que estudos científicos estão a ser realizados por cientistas portugueses nos pólos, nas suas diferentes áreas (ciências atmosféricas, ciências biológicas, ciências da Terra e criosfera, ciências planetárias e astronomia) durante o API. Pretende-se também evidenciar a estratégia cientifica que Portugal tem para estes dois anos e qual o seu contributo ao nível internacional. De momento, os cientistas portugueses estão envolvidos em projectos onde estão incluídos mais de trinta países. Através do trabalho do Comité Português para o Ano Polar Internacional, Portugal já é reconhecido como parceiro científico polar, ao ser aceite pelo Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR). Portugal irá assinar em breve o Tratado da Antárctica, que define que este continente seja devotado à ciência e à paz.
Ao nível educacional Portugal está igualmente bastante activo, tendo um dos projectos educacionais mais reconhecidos internacionalmente. O comité Português para o Ano Polar Internacional, conjuntamente com a Associação de Professores de Geografia, elaborou um projecto chamado LATITUDE60!, cujos principais objectivos são educar a comunidade escolar portuguesa sobre as regiões polares, mostrar a importância determinante que estas regiões têm para a dinâmica e regulação climática do Planeta e apresentar a excelente ciência que os investigadores portugueses produzem nessas regiões, sempre com o objectivo de motivar as gerações mais jovens para as ciências e para as artes. Patrocinado pela Agência Ciência Viva, este projecto já tem cerca de cem escolas e quatrocentos professores envolvidos a nível nacional.
Finalmente, esta palestra pretende ilustrar a perspectiva portuguesa de “realizar ciência” e de viver num dos mais fascinantes locais do Planeta: a Antárctica."
Todavia, se se considerar a presente informação ainda não suficiente para motivar a ida a esta conferência, ou tiverem dificuldades de lá se deslocarem, poderão sempre assistir a ela em directo, pelo site: http://live.fccn.pt/fcg/ (podendo no fim da conferência enviar por email as perguntas que entenderem para fronteiradaciencia@gulbenkin.pt ) ou solicitar mais informações sobre ela em www.gulbenkian.pt/fronteiradaciencia.
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