POR QUE NÃO?
E
POR QUE NÃO?
Li
Isaac Asimo de fio a pavio há mais de 25 anos, pelo que a transição
digital (robotização, inteligência artificial e a internet das
coisas) não é encarada por mim como um bicho de sete cabeças. É
apenas o principal recurso do século XXI, em termos económicos,
organizacionais, comunicativos e sociais. A arte e a filosofia não
lhes podem ser alheios; a política tem com ela responsabilidades
acrescidas; a eficiência energética e a elevada produtividade são
suas sucessoras diretas. O bem-estar, o equilíbrio ecológico, a
sustentabilidade, a biodiversidade e o combate às alterações
climáticas são os seus principais argumentos. E, enfim, o progresso
e o futuro da humanidade os seus desígnios fundamentais.
Porém,
nem todos e todas têm sensibilidade para lhe reconhecerem a valia. Sobretudo porque se
negam a cortar o cordão umbilical com a sociedade de
produção/consumo em que nasceram e onde se formaram (cidadãos e
cidadãs). Portanto é urgente que o debate da atualidade inclua na
sua agenda a transição digital, bem como as maneiras como ela se
vai revelando no dia a dia, alterando as profissões, os produtos, as
relações interpessoais, sociais e laborais. E por que não?
Joaquim
Maria Castanho
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