.jpg)
DO VERBO ANDARILHO NAS FADAS DE PORTUS ALACER "A obra de Luzia lê-se alto diante de toda a gente sem se ter que saltar linhas." In FELICIANO SOARES, Luzia – Espectadora das Comédias do Mundo , inédito, Instituto de Coimbra. Quando recebeu a notícia do falecimento de sua amiga Luísa Grande, escritora portalegrense (1875-1945) que cultivou as letras e a língua portuguesa sob o pseudónimo de Luzia, terá escrito Fernanda de Castro (in FERNANDA DE CASTRO, Ao Fim da Memória , II Volume: 1936-1987, Editorial Verbo. Novembro de 1987, páginas 49-50), “pode a razão dizer-me: «Luzia morreu», que o coração não acredita. A morte é o desaparecimento total, e, para mim, a morte de Luísa Grande é apenas ausência”, mal sabia ela que essa outra viagem e ausência haviam de ter tais efeitos de sumiço de todas as suas “presenças” literárias sobre o universo cultural português, que muito pouca gente “ouviria” falar dela. Dela disse mais: que “falava das coisas da Natureza, do céu,...