NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE, NEM BEM QUE NUNCA ACABE
NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE, NEM BEM QUE NUNCA ACABE "No século XV, quando os turcos invadiram Constantinopla e derrubaram o Império Romano do Oriente, os padres da Igreja estavam a discutir assuntos teológicos." – In "O Sexo dos Anjos" e a Política Externa Portuguesa, por Tiago Moreira de Sá e Emanuel Bernardes Joaquim, jornal PÚBLICO, 22.08.2015 E de súbito, aquilo que algumas pessoas costumam dizer perde a gracinha toda... Faz «pooff!» na barreira da nossa indiferença, e escorrega por ela abaixo como um asco peganhento. O que antes parecia ser argúcia, acutilância, subtileza maquiavélica, passa a ser visto como ronha, ronceirice, manha, fuga prà frente, interesseira representação para agafanhar almejados e obscuros proventos. A simplicidade e clareza discursiva desvenda-se, afinal, como uma mancheia de lugares comuns. A sapiência e irrepreensível memória, uma simplificada mediocridade e evidente vocação para a cópia e palimpsesto. As pausas, como n