UM CRIME, de Georges Bernanos

 


Escritor e jornalista francês, nascido em Paris, a dia 20 de fevereiro de 1888 e falecido, também em Paris, a 5 de julho de 1948, Georges Bernanos, licenciado em Direito (1913), comungou dos ideais monárquicos e foi católico apostólico romano como a maioria dos europeus que viraram do século XIX para o século XX. Além de soldado de trincheira na Primeira Guerra Mundial e de repórter na Guerra Civil Espanhola, apoiou igualmente a França Livre e a Resistência Francesa contra o regime de Vichy na Segunda Guerra Mundial, com as suas tomadas de posição e artigos de jornal, embora estivesse então (1940) exilado no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial.


Considerado pela crítica como o Dostoievski francês, casou com uma lendária descendente de Joana d’Arc, autor de Sob o Sol de Satã (adaptado ao cinema por Maurice Pialat, e que ganhou a Palma de Ouro em Cannes), Diário de um Pároco de Aldeia e Nova História de Mouchette (ambos filmados por Robert Bresson), Diálogos das Carmelitas, Grandes Cemitérios Sob a Lua e Um Crime, entre outros.


Mas é este último, UM CRIME, da Coleção Miniatura, Edição «Livros do Brasil», com tradução de Ersílio Cardoso, comprado na Livraria José Maria Batista Alves, em Portalegre, a minha leitura de fim de semana. Porquê? Porque há grandes obras que foram escritas para isso mesmo… Para serem lidas independentemente das modas e novidades que nos servem diariamente sem que as tenhamos escolhido ou pedido. 

Joaquim Maria Castanho

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