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Mostrando postagens de abril, 2008

Grupo de Leitura READCOM, lerá Paul Auster

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" Quando larga a caneta, há uma palavra que começa a ressoar na sua cabeça, e, durante vários momentos depois disso, enquanto a palavra continua a ecoar dentro dele, Mr. Blank sente que está a um passo de uma importante descoberta, de um ponto de viragem crucial que ajudará a clarificar, pelo menos em parte, aquilo que o futuro lhe reserva. A palavra é «parque». Lembra-se agora de que, pouco depois de ter entrado no quarto, Flood sugeriu que fosse conversar para o «parque, do outro lado da rua». Esta indicação parece ao menos contrariar a prévia asserção de Mr. Blank segundo a qual se encontraria cativo, confinado ao espaço limitado por estas quatro paredes, impedido, para todo o sempre, de se fazer ao mundo. Sente-se algo encorajado por este pensamento, mas sabe também que, mesmo que o autorizem a visitar o parque, isso não prova necessariamente que seja um homem livre. " (Excerto) A próxima sessão do Grupo de Leitura READCOM, de Portalegre, a realizar no dia 20 de Maio, in

O Homem Imperfeito - Leonardo da Vinci

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Vá ou assista por VIDEODIFUSÃO em: http://live.fccn.pt/fcg/

Dizer a Liberdade

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Dizer "Aqui reina a liberdade" é sempre um erro ou então mentira: A liberdade não reina Erich Fried

Palestra de Sebastião Morão Correia

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Capa da Palestra aos alunos do Liceu Nacional de Portalegre, proferida por Sebastião Morão Correia, na sessão de abertura do ano lectivo de 1959-60. Brochura composta e impressa na Gráfica S. José, em Castelo Branco. " E, Todavia, o Homem só vale pela sua Vontade..." Eça de Queirós, in Ilustre Casa de Ramires Nunca, como nos dias de hoje, em que a deletéria passividade existencialista está causando no espírito da Juventude tão perniciosos efeitos, esta afirmação do genial romancista Eça de Queirós, teve uma aplicação tão necessária, de indiscutível interesse e flagrante actualidade. Quando Gonçalo Mendes Ramires, personagem tão palpitante de simbolismo, se queixava amargamente dos seus desaires, se não das suas derrotas, atribuindo ao Destino a teimosa infelicidade que inexoràvelmente o perseguia, nem sequer se dava conta de que estava nas suas próprias mãos mudar o rumo daquela vida sem acção e sem sentido, que era a existência que ele arrastava inglòriamente enclausurad

Cinco Sonetos de Florbela Espanca

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Cinco Sonetos de Florbela Espanca O livro que ora se apresenta, das edições ITAU, custou 7$50, com oito páginas, algumas em branco é claro, que para cinco sonetos não eram precisas tantas, ainda que do tamanho de uma cautela da lotaria nacional: 10 x 14,5 cm (sem gralhas). Ou pouco maior, mas são sonetos, carago, e isso doura sobremaneira a coisa, mesmo para aqueles que não gostam de poesia, e preferem versos. Pois. FLORBELA ESPANCA "... Pelo seu apurado instinto de beleza formal, tão raro em mulheres até boas escritoras; pelo seu excepcional temperamento e vibrante sensibilidade; pela profundeza da sua alma revolta e ardente; pelo poder de comunicação com que, nos seus versos, se exprime o seu drama pessoal e o da paisagem que tão bem sentiu – Florbela Espanca é a maior poetisa portuguesa de qualquer tempo e um dos grandes nomes da nossa poesia moderna. Ninguém pode honrar Florbela Espanca; – ela é que nos honra. Ela é que honra as letras portuguesas." JOSÉ RÉGIO 1. Gosto de

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS -- 18 de ABRIL

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PATRIMÓNIO RELIGIOSO E ESPAÇOS SAGRADOS A Assembleia da República associa-se às comemorações deste dia promovendo um conjunto de actividades organizadas pelo Museu: 17 de Abril, quinta-feira - Recital pelo Coro Gregoriano do Porto na Sala do Senado, às 19h 18 de Abril, sexta-feira – Visitas guiadas ao Palácio de S. Bento às 10h-11h-15h e 16h. No final de cada visita haverá Prova de Licor de Singeverga e Pão de Ló de S. Bento - Exposição sobre os espaços monásticos do Palácio de S. Bento, integrada nas visitas - Serviço de doçaria conventual no restaurante dos Deputados e refeitório dos Funcionários como sobremesa Inscrição prévia ,indispensável, para assistir ao Recital e participar nas visitas para os telefones - 213919347 —213919370—213919408

O “NASCIMENTO” DA CÉLULA – Por Helder Maiato

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Hélder Maiato é Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Biologia Celular da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Investigador Auxiliar e Responsável pelo Laboratório de Dinâmica e Instabilidade Cromossómica no Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto. Natural de Matosinhos, nasceu em 29 de Fevereiro de 1976, licenciou-se em Bioquímica na Universidade do Porto e fez parte do sexto Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina, o que o levou a passar pela Universidade de Edimburgo no Reino Unido para estudar a divisão celular e a doutorar-se em Ciências Biomédicas pelo Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS), Porto. Foi investigador afiliado no Wadsworth Center, Divison of Molecular Medicine, New York State Department of Health, USA (2003). Publicou inúmeros artigos científicos em revistas internacionais de excelência como o EMBO Journal, o Journal of Cell Biology, Cell e o Nature Cell Biology. Foram-lhe atribuí

Alternam Engenharias Fraticidas, por aí...

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(Ilustração: Contracapa da Revista Antítese , nº 2, de Março de 1985) Raiam sobre as colinas dóceis, verdes anos Os mastros, as crinas, de um animal divino Quase ventres e minas, dosséis, alvos panos Velas, de anfitriões matemáticos do destino. De euros, nos restos fáceis, dígitos decanos Arredondando a quadra estéril, ao verde pino Das canções de amigo, despique entre manos Pela jorna prima ao postigo entre coroa e sino. E ferem as palavras como se ferro fundido fossem, Sibilam sigilo ao tinir de analistas e confessores, Enquanto seu JB de doze anos degustam e bebem... Enredam-se nas teias de ilícitos, idílios e amores Estrelas de ouro sobre o azul das europeias cores, Se a desfraldar menina ferem, e só morrendo cedem!

Expiação, de Ian McEwan, no GLReadcom, de Portalegre

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Aprazada para o dia 29 deste mês, no local e às horas do costume, o Grupo de Leitura READCOM, de Portalegre (GLP–IPP) , fará a sua próxima sessão à volta do romance de Ian McEwan, intitulado Expiação , e que recentemente foi alvo de adaptação cinematográfica, estreada há pouco tempo entre nós. Com edição portuguesa em 2002, de quem José Prata, na revista Os Meus Livros , nº 7 – onde consta também uma curiosa autobiografia do autor –, e a propósito, terá afirmado ser ela uma obra em que, "epílogo à parte" serem "três histórias: a de uma menina cuja imaginação conduz um homem à queda; a desse homem, que atravessa uma guerra com uma carta no bolso; a daquela menina, quando adulta, escreve um livro para expiar o seu crime." Mais adianta José, que nesses três momentos ficamos na presença da "Inglaterra ociosa do pré-guerra, a demência da retirada de Dunquerque, e de novo a Inglaterra" debaixo dos bombardeamentos alemães ( blitz ), realçando a transfusão do sen

A Ortografia e os Desacordos à Portuguesa

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Concomitante a uma longa história, iniciada em 1911, quando Portugal, mas sem a anuência brasileira, estipulou a primeira reforma ortográfica no sentido de alterar as grafias correntes, modernizando-as rumo à sua unificação continental e ultramarina, polémica com reacendimentos vários, nomeadamente em 1931 e 1943, que culminou no assentamento (e praça) do Acordo Ortográfico de 1945, que durou ainda muito para lá da ditadura e primavera (outonal) marcelista da mesma,

Gentilezas e Galhardias de Outros Géneros

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" A desconfiança é o pior inimigo do bom senso " Honoré de Balzac Que há efetivamente de comum entre o primeiro número da coleção Aventuras de Arséne Lupin , da Editorial Notícias, intitulado Arséne Lupin: Gentleman Gatuno, de 1966, o nº 15 da coleção Grandes Mistérios / Grandes Aventuras , das Edições Romano Torres, denominado O Ladrão Voltou de Madrugada , autoria de Marcel Damar, de 1945, e o nº 16 da coleção Escaravelho de Ouro , com chancela da Empresa Editorial Édipo, Lda., sob o título A Lenda do Pântano , de 1951, de Conan Doyle, naquele tempo ainda mal referenciado por Sir Arthur Conan Doyle? Nada. Absolutamente nada de importante, se excetuarmos quatro pormenores insignificantes: são três exemplares antigos do romance de cordel, editados sob os auspícios do Acordo Ortográfico de 1943/45, todos foram adaptados ao cinema em mais que uma versão, bem como em nenhum deles a filosofia dos amigos do alheio argumenta mais forte que a moral escorada na legitimidade da propr

Sol na Eira e Água no Nabal....

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É extraordinariamente engraçado como a maior parte das medidas que, noutros países, talvez com mais vocação para a cultura do que para a trambiquice, servem para proteger os criadores, em Portugal, sirvam apenas para os prejudicar, para os isolar superlativamente, impedir a divulgação, promoção e venda das suas obras, e, no caso da literatura, amputar-lhes os benefícios da crítica, sobretudo da honesta, ou daquela que pode ser feita com tempo, peso e medida, de acordo com as regras deontológicas ou da ética e companheirismo que partilham quantos em vez de roubar, criam, em vez de plagiar, interpretam, em vez de denegrir, analisam, e se pautam pelo respeito à relação criador-criado, do autor com o texto, do texto com a época, o ambiente e demais textos que o reflectem, ou nele são reflectidos, bem como acreditam que tudo quanto nos melhora individualmente contribui, determinada e inequivocamente, para nos qualificar, aumentar em qualidade, também como povo, como língua, como nação, apu

capas de primeiros números de colecção

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A capa em baixo é de Abílio Santos, para as Edições Surpresa , em 1956, e o texto foi revisto para português por Maria Julieta C. Viana, que não faço a mínima ideia de quem foi, mas pelo tratamento e relevo dado pelo editor, tudo indica ter sido uma personalidade de respeito na área. E em cima, o nº 1 da Colecção Policial da Editorial Notícias , sem data, com tradução de Maria Antonieta da Silva Telo, e ilustrações de Júlio Gil.

Arthur Schnitzler regressa ao READCOM

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A próxima sessão do Grupo de Leitura Readcom – IPP, de Portalegre, a realizar no dia 8 de Abril, no sítio e horas usuais, recairá sobre a obra Casanova Regressa a Veneza , de Arthur Schnitzler, autor austríaco de origem judaica, médico, amigo de Freud e elemento do grupo de artistas Jungen Wien . Autor, aliás, do qual já, em sessão de ano anterior, se leu e discutiu A História de Um Sonho , na tradução de Maria Paula Couto, e sobre a que há registos de óptimas recordações, quer pelo conteúdo e análises suscitadas, quer pela dinâmica com que impregnou o GLP-IPP da altura. Portanto, quem tiver lido o livro e queira participar nas actividades, não perca a oportnidade...

Olivença e Juromenha – uma história por contar

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As Edições Colibri e a Livraria Dom Pepe apresentarão no dia 5 de Abril, pelas 16.30 horas, o livro Olivença e Juromenha – uma história por contar da autoria de Ana Paula Fitas Intervenções de Moisés Espírito Santo, Professor (Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas); António Teixeira Marques, Jurista, (Presidente dos Grupos dos Amigos de Olivença); Lina Jan, Geógrafa (Cooperação Transfronteiriça – CCDR Alentejo).