Graças a Deus
Constitucionalidades… – e quem as não quer!
Houve um “célebre” constitucionalista português que se pronunciou recentemente acerca daquilo que outros governantes e parlamentares de outros países da EU pensam sobre os nossos governantes e parlamentares, dando o principal destaque ao fato de estes não se entenderem na Assembleia da República, bem como à circunstância de que o governo como o maior partido da oposição tudo terem feito de quanto estava ao seu alcance para não convergirem no quer que seja, sobretudo no quanto à aprovação do PEC 4 dizia respeito, numa tentativa (já serôdia) de amenizar o impacto da entrada do FEIF/FMI na nossa economia e qualidade de vida.
Estava no seu direito, porquanto o melindre nacionalista de versão estalinista como hitleriano ainda funcionam no equívoco da defesa patriótica, porém não podemos deixar de notar que os políticos desses países não os atiraram para uma crise económica prenunciada pelo despesismo, nem criaram depois uma crise política provocando eleições antecipadas desnecessárias e de suspeita ou maquiavélica índole, com vista a engrossar as suas expressões parlamentares pelo apuramento de maiorias forjadas no exterior, explorando o cansaço do eleitorado e o descrédito da população em geral na classe política, que leva os portugueses a considerar todos iguais, tenham ou não projetos diferentes e alternativos, na medida em que estão habituados à receita do prometem-prometem-mas-assim-que-lá-se-apanham-fazem-como-os-que já-lá-estavam.
Pois bem: não me lembro do nome desse constitucionalista, e a contar pelo afirmado não deve ser levado a sério por ninguém que se paute pela honestidade intelectual, considerando que se o diagnóstico estava certo que importância tem que a receita venha de fora ou não, uma vez que é lá fora que se vai buscar o dinheiro para pagar os juros da dívida que esses políticos que não se entendem criaram, desbaratam e aumentaram? Por melhor que uma pessoa esteja, vir a terreiro defender o errado apenas porque isso lhe interessa partidariamente, é uma coisa feia e desonesta senhor constitucionalista! Não o sabia…? Ah, tem razão: você ainda é do tempo em que formavam as pessoas para saber-fazer e saber aprender/ensinar, mas se esqueceram de lhe ensinar a aprender a ser e aprender a estar, deixando-as tal e qual como antes de terem os canudos, que isso, sim, que é ser civilizado e estar entre humanos, vai lá vai… Temos pena. Só que desta vez, não são os estrangeiros que estão errados: quem não foi responsável, consciente e precavido fomos nós – e tanto é de um desleixe irreparável.
Ora, se há alguma coisa que temos a fazer, não é condená-los ou recriminá-los pelos recados e reparos que nos fizeram. É agradecer-lhes (os eufemismos) por terem calado quanto todos nós sabemos acerca dos nossos políticos, desde o traficar de influências no ministério da cunha até ao usufruir de benefícios fiscais e ajudas que mais ninguém tem. E tanto, além de desleixados, dava-nos direito a epítetos muito mais ofensivos, corrosivos e de trambiqueira índole, que nem vale a pena aqui referir, aind’assim não nos caia em cima o copy past.
Houve um “célebre” constitucionalista português que se pronunciou recentemente acerca daquilo que outros governantes e parlamentares de outros países da EU pensam sobre os nossos governantes e parlamentares, dando o principal destaque ao fato de estes não se entenderem na Assembleia da República, bem como à circunstância de que o governo como o maior partido da oposição tudo terem feito de quanto estava ao seu alcance para não convergirem no quer que seja, sobretudo no quanto à aprovação do PEC 4 dizia respeito, numa tentativa (já serôdia) de amenizar o impacto da entrada do FEIF/FMI na nossa economia e qualidade de vida.
Estava no seu direito, porquanto o melindre nacionalista de versão estalinista como hitleriano ainda funcionam no equívoco da defesa patriótica, porém não podemos deixar de notar que os políticos desses países não os atiraram para uma crise económica prenunciada pelo despesismo, nem criaram depois uma crise política provocando eleições antecipadas desnecessárias e de suspeita ou maquiavélica índole, com vista a engrossar as suas expressões parlamentares pelo apuramento de maiorias forjadas no exterior, explorando o cansaço do eleitorado e o descrédito da população em geral na classe política, que leva os portugueses a considerar todos iguais, tenham ou não projetos diferentes e alternativos, na medida em que estão habituados à receita do prometem-prometem-mas-assim-que-lá-se-apanham-fazem-como-os-que já-lá-estavam.
Pois bem: não me lembro do nome desse constitucionalista, e a contar pelo afirmado não deve ser levado a sério por ninguém que se paute pela honestidade intelectual, considerando que se o diagnóstico estava certo que importância tem que a receita venha de fora ou não, uma vez que é lá fora que se vai buscar o dinheiro para pagar os juros da dívida que esses políticos que não se entendem criaram, desbaratam e aumentaram? Por melhor que uma pessoa esteja, vir a terreiro defender o errado apenas porque isso lhe interessa partidariamente, é uma coisa feia e desonesta senhor constitucionalista! Não o sabia…? Ah, tem razão: você ainda é do tempo em que formavam as pessoas para saber-fazer e saber aprender/ensinar, mas se esqueceram de lhe ensinar a aprender a ser e aprender a estar, deixando-as tal e qual como antes de terem os canudos, que isso, sim, que é ser civilizado e estar entre humanos, vai lá vai… Temos pena. Só que desta vez, não são os estrangeiros que estão errados: quem não foi responsável, consciente e precavido fomos nós – e tanto é de um desleixe irreparável.
Ora, se há alguma coisa que temos a fazer, não é condená-los ou recriminá-los pelos recados e reparos que nos fizeram. É agradecer-lhes (os eufemismos) por terem calado quanto todos nós sabemos acerca dos nossos políticos, desde o traficar de influências no ministério da cunha até ao usufruir de benefícios fiscais e ajudas que mais ninguém tem. E tanto, além de desleixados, dava-nos direito a epítetos muito mais ofensivos, corrosivos e de trambiqueira índole, que nem vale a pena aqui referir, aind’assim não nos caia em cima o copy past.
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