ANA LANDEIRO, Brisas Quentes
BRISAS QUENTES
Ana Landeiro
(poesia)
15,5 x 23 cm, capa mole, a cores, plasticizada
103 páginas
A poesia, além de uma ancestral e exímia técnica (arte) de codificar e descodificar mensagens, originariamente orais e somente acessíveis aos por ela e nela iniciados, é também um exercício de sensibilidade e sensibilidades. E BRISAS QUENTES é um livro de poesia que cheira a azul e dunas douradas – ou salgadas –, de expressão (lírica) intimista, com a sensualidade à flor da estrofe (livre), pejada de palavras inventadas (para podermos amar), compostas por letras, fonemas, noemas, sílabas e imagens sem qualquer pretensão, mas que não couberam na tinta dos beijos da solidão, pondo o diabo a tremer (diante de tanta tentação).
É um exemplo pertinente, e comprovativo, de como as metáforas no prendem às litanias do evoluir para aportarmos à magia dos sentidos, das emoções, dos sentimentos, dos afetos, transportando-nos, assim, para essoutro universo, onde o mel brota das pregas do verso. De rápida leitura, contudo enriquecedora, exige porém uma releitura mais apurada e pausada em alguns poemas, para os podermos usufruir na plenitude que inspiram e contemplam.
Portanto, minha prezada amiga Ana Landeiro Ferreira, agradeço-lhe encarecidamente a permuta pela qual mo facultou, e aqui lhe rendo a devida homenagem, desejando-lhe não só sucesso e sorte na sua disseminação, mas também inúmeras leituras e feedbacks de apreço. Porque os merece.
Joaquim Maria Castanho
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