Famílias!
“Os quatro cunhados saem com frequência e vão até ao vale, aos viveiros de cravos, onde vivem as irmãs suas esposas. Por lá travam duelos misteriosos com as brigadas negras, fazem emboscadas e vendette como se levassem a cabo uma guerra por conta própria, por antigas rivalidades de família.” Ítalo Calvino, In O Atalho dos Ninhos de Aranha (D. Quixote, p. 131, tradução de Maria do Carmo Abreu) Embora tenha terminado o prazo de validade ao celebérrimo modelo das ordenanças para toda a vida, cuja suprema sabedoria consistia em tirar o curso, ser admitido na Ordem para depois fazer o que lhe desse na gana, típico do com que máfia aqui, máfia ali, cá vamos subtraindo e roendo o colectivo, o que parece é que a coisa continua activa por aí, dando nas vistas, descaradamente e retouçando nas barbas das chefias, caso estas intentem alterar o status quo . A família, se transfigurada em modelo de grupo, deixa de ser família e passa a ser a célula primária do corporativismo. Transforma as relaçõe