Eis o moleskine oficial de Joaquim Castanho, os textos particularmente na forja, o jornal de parede na oficina de trabalho na escrita dos dias, onde os amigos íntimos podem constatar em primeira mão o que depois será público
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Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher
Data e Local:27 de Maio às 18.00 horas Fundação Calouste Gulbenkian – Auditório 3 Av. de Berna, 45A, Lisboa
A Filosofia da Arte Moderna Herbert Read Título original: The Philosophy of Modern Art Tradução de Maria José Miranda 1ª Edição: Londres, 1952 Editora Ulisseia "(...) nos perguntamos pelo significado e natureza da existência. (...) Mas na liberdade da resposta está a poesia; a arte é a afirmação, a aceitação e a intensificação da vida." (Pagina 112, Ensaio V, Realismo e Abstracção na Arte Moderna ) As questões que se levantam à (filosofia da) arte, são hoje as mesmas que se levantavam em 1952, data da primeira edição do livro? Para onde caminha a arte moderna? Para a arte contemporânea. E muita da problemática envolvente nela, que a caracteriza e conforma, também transita, pois os seus principais problemas são comuns em ambas. D aqui, talvez, a justificação utilitária da leitura da presente obra. Isto é: na medida em que alguns problemas com que a arte moderna se confrontou (da ordem dos factores económicos e movimentos sociais; consequências das primeira e segunda Guerras
Já no roxo ambiente branqueado, As prenhes velas da troiana frota Entre as vagas azuis do mar dourado Sobre as asas dos ventos se escondiam. A misérrima Dido Pelos paços reais vaga ululando (1) C’os turvos olhos inda em vão procura O fugitivo Eneas. Só ermas as ruas, só desertas praças A recente Cartago lhe apresenta. Com medonho fragor, na praia nua, Fremem de noite as solitárias ondas; E nas douradas grimpas (2) Das cúpulas soberbas Piam noturnas, agoureiras aves. Do marmóreo sepulcro, Atónita imagina Que mil vezes ouviu as frias cinzas Do defunto Siqueu, com débeis vozes, Suspirando chamar: -- Elisa! Elisa! (3) D’Orco (4) aos tremendos numens Sacrifícios prepara; Mas viu, esmorecida, Em torno dos turícremos (5) altares Negra escuma ferver nas ricas taças, E o derramado vinho Em pélagos de sangue converter-se. Frenética delira, Pálido o rosto lindo, A madeixa subtil desentrançada; Já com trémulo pé entra sem tino No ditoso aposento, Onde do infido amante Ouviu, enternecida, Magoados
Álvaro de Campos: apenas mais um heterónimo de Fernando Pessoa? "Os poetas não inventam os poemas O poema está algures lá atrás Há muito tempo que lá está O poeta não fez senão descobri-lo." Jan Skacel Introdução A poesia de Álvaro de Campos, enquanto elemento cénico-dramático da família pessoana, deve ser encarada paradigmaticamente como um produto de quatro vectores importantes, e a saber: a) no sentido estético-filosófico – o sensacionismo; b) enquanto espelho social do seu tempo – ou retrato da sociedade de produção; c) na perspectiva do "eu" e sua natureza confessional – ou reflexo da formação inglesa; e d) pela postura imagética na tradição oceânica portuguesa, seus motivos e argumentos poéticos. Não só porque Álvaro de Campos foi aquele heterónimo mais próximo do alter ego de Pessoa, como também foi, sem dúvida, o seu principal companheiro (imaginário) e confidente, o que o tornou no mais original, atrevido e mistificar de todos eles. Há até quem pretenda que
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