Grupo de Leitura READCOM, de Portalegre
O Estranho Caso do Cão Morto
Mark Haddon
A próxima sessão do Grupo de Leitura READCOM-IPP, de Portalegre, a realizar no lugar costumeiro, e à hora de sempre (18 horas), no dia 18 de Junho, excepcionalmente uma quarta-feira, incidirá sobre os temas Relacionamentos, Literatura de Transição e Ser Diferente, tendo por ponto de partida e motivo principal, o livro de Mark Haddon, O Estranho Caso do Cão Morto, o que, nem de propósito, é igualmente um híbrido multifacetado, oscilando continuamente entre o policial, o cor-de-rosa, o drama psicologista, a novela realista, Banda Desenhada e o romance de ficção científica, cuja actualidade e pertinência tem suscitado tanto interesse como pertinaz polémica, além de inúmeras edições em diversos idiomas.
No dizer do autor, em oportuna entrevista, uma criação que lhe surgiu inspirada pela "imagem de um cão morto trespassado por um garfo", ela mesma símile do típico "há cachorros quentes", dístico com que frequentemente se anunciam as denominadas iguarias gastronómicas, em alguns fast food, cujo alvo preferencial, de clientela, é a camada mais jovem da população, precisamente aquela que se encontra na transição entre a adolescência e a idade adulta, quando só procurava "uma boa imagem naquela primeira página", conforme afirma. Justificando de seguida quanto "para mim [ao caso, para ele, Mark Haddon], essa imagem é forte, prende o leitor e fica na cabeça. Apenas quando comecei a escrever o livro é que me apercebi que a imagem também era divertida. Mas só seria divertida, se fosse descrita pela voz que usei no livro. Primeiro veio o cão e depois a voz. Só depois de ter escrito algumas páginas é que me comecei a questionar: de quem é esta voz? Foi então que surgiu Christopher, na verdade, após já ter começado a escrever o livro." E Christopher Boone, de 15 anos, com síndrome de Asperger, uma forma de autismo, é o protagonista e narrador desta aventura, um dos géneros ainda não nomeados…
Portanto, sendo apenas um romance normalíssimo sobre invenções (visões) do quotidiano, é uma óptima oportunidade de nos apercebermos como evolui o processo criativo literário, sem contudo deixarmos de nos divertir com isso... Ou, pelo contrário, não será antes uma diversão que nos saiu pela culatra? Afiance-se, confirmem-no, e digam-no para aqui, que estaremos atentos e transmitiremos o vosso parecer aos demais membros do grupo!
Aliás, que mais poderemos dizer de um livro que tem mais capas do que o “atabefe” tem de nomes?
Mark Haddon
A próxima sessão do Grupo de Leitura READCOM-IPP, de Portalegre, a realizar no lugar costumeiro, e à hora de sempre (18 horas), no dia 18 de Junho, excepcionalmente uma quarta-feira, incidirá sobre os temas Relacionamentos, Literatura de Transição e Ser Diferente, tendo por ponto de partida e motivo principal, o livro de Mark Haddon, O Estranho Caso do Cão Morto, o que, nem de propósito, é igualmente um híbrido multifacetado, oscilando continuamente entre o policial, o cor-de-rosa, o drama psicologista, a novela realista, Banda Desenhada e o romance de ficção científica, cuja actualidade e pertinência tem suscitado tanto interesse como pertinaz polémica, além de inúmeras edições em diversos idiomas.
No dizer do autor, em oportuna entrevista, uma criação que lhe surgiu inspirada pela "imagem de um cão morto trespassado por um garfo", ela mesma símile do típico "há cachorros quentes", dístico com que frequentemente se anunciam as denominadas iguarias gastronómicas, em alguns fast food, cujo alvo preferencial, de clientela, é a camada mais jovem da população, precisamente aquela que se encontra na transição entre a adolescência e a idade adulta, quando só procurava "uma boa imagem naquela primeira página", conforme afirma. Justificando de seguida quanto "para mim [ao caso, para ele, Mark Haddon], essa imagem é forte, prende o leitor e fica na cabeça. Apenas quando comecei a escrever o livro é que me apercebi que a imagem também era divertida. Mas só seria divertida, se fosse descrita pela voz que usei no livro. Primeiro veio o cão e depois a voz. Só depois de ter escrito algumas páginas é que me comecei a questionar: de quem é esta voz? Foi então que surgiu Christopher, na verdade, após já ter começado a escrever o livro." E Christopher Boone, de 15 anos, com síndrome de Asperger, uma forma de autismo, é o protagonista e narrador desta aventura, um dos géneros ainda não nomeados…
Portanto, sendo apenas um romance normalíssimo sobre invenções (visões) do quotidiano, é uma óptima oportunidade de nos apercebermos como evolui o processo criativo literário, sem contudo deixarmos de nos divertir com isso... Ou, pelo contrário, não será antes uma diversão que nos saiu pela culatra? Afiance-se, confirmem-no, e digam-no para aqui, que estaremos atentos e transmitiremos o vosso parecer aos demais membros do grupo!
Aliás, que mais poderemos dizer de um livro que tem mais capas do que o “atabefe” tem de nomes?
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